Interoperabilidade
Tempo de envolvimento da Jembi: 10 anos (em curso)
Resumo
Em 2011, a Jembi introduziu, em Moçambique, o conceito de arquitetura e, posteriormente, de interoperabilidade como ferramentas fundamentais para harmonizar e melhor utilizar os sistemas existentes. Nos anos seguintes, a Jembi desenvolveu, na África, muitos projetos bem-sucedidos baseados no OPEN HEALTH INFORMATION EXCHANGE (OpenHIE).
O projeto visa facilitar a troca de dados usando mensagens padronizadas e gerenciamento de segurança de dados, além de registrar e auditar dados que fluem através de ferramentas aderentes à especificação da arquitetura OpenHIE .A Jembi é um membro fundador dessa tecnologia e um participante activo da comunidade internacional OpenHIE, com um papel fundamental na direção futura das ferramentas e considerações de design.
A Jembi desenvolveu camadas de interoperabilidade e registros de saúde compartilhados, bem como a ferramenta Open Health Information Mediator (OpenHIM). Em Moçambique, a Jembi iniciou vários projetos, introduzindo interoperabilidade e integração de sistemas, além de apoiar a criação de uma plataforma central baseada na Web que pode potencialmente permitir o acesso a dados agregados do HIV para facilitar a análise de dados, interoperar com o CRVS para identificação única, controle de qualidade e uso para PEPFAR, Parceiros Clínicos e para fins de M&A do MISAU.
Interoperabilidade entre OpenMRS e DHIS2
A integração de dados diretamente do OpenMRS no DHIS2 é possível e uma boa opção para o ambiente HIS de Moçambique. Em 2016, a Jembi desenvolveu a plataforma operacional completa, apresentada aos parceiros clínicos do PEPFAR e ao CDC durante um workshop e disponibilizou a mesma. A plataforma chamada Moz-OpenHIM é capaz de enviar dados agregados de HIV do OpenMRS para o DHIS2 através da arquitetura OpenHIE de Moçambique e visualizar os dados e relatórios agregados em um sistema e banco de dados centralizado baseado na web. É acessível a todos os parceiros autorizados, personalizados para o ambiente de Moçambique, que inclui uma Lista de Instalações Mestre exclusiva e todos os recursos, relatórios, painéis, funcionalidades GIS e funcionalidade de exportação do DHIS2.
Interoperabilidade do Módulo de Gestão de Dados Hospitalares (MGDH) e do Sistema de Registro Civil e Estatísticas Vitais (SiRCEV)
Parceiros e Financiadores
Este trabalho faz parte de um objetivo mais amplo da Jembi – CDC CoAg de apoiar a interoperabilidade do HIS com o sistema CRVS em Moçambique e permitir o intercâmbio de dados de mortalidade, bem como uma compreensão aprofundada da implementação do sistema de identificação única entre os ministérios. e plataformas, permitindo uma melhor gestão dos pacientes com HIV sob a estrutura do PEPFAR.
Principais Resultados
- • Desenvolvimento do Guia de Digitalização CRVS em português;
- • Apoio no desenvolvimento do roteiro, estratégia e plano de trabalho do CRVS;
- • Suporte ao planejamento, gerenciamento e desenvolvimento e implementação de sistemas eCRVS em todos os níveis;
- • Apoiar a reforma nacional das estatísticas vitais;
- • Assistência técnica e organizacional à Avaliação Detalhada do CRVS Nacional da GITEV;
- • MoUs: GITEV e com MINJUS;
- • Desenvolvimento da arquitetura nacional de CRVS e troca de informações
- • Desenvolvimento e implantação da plataforma que interopera os dados de mortalidade do SIS (SIS-MA) com o sistema eCRVS;